domingo, 23 de janeiro de 2011
Eh vida vadia!
Honoré sempre foi bicho solto. Nunca mulher alguma foi capaz de laçá-lo com o feitiço do seu sexo. Era de todas e todas lhe pertenciam. Essa era a democracia. Para que privatizar as coisas boas da vida? O motivo da infelicidde de muitos casamentos é a monotonia: casa, trabalho, cama, sexo. Os filhos dão orgulho até aos doze anos. A partir dos treze a filhina está preocupada com o tamanho de seus limõezinhos e o menino, sem aviso prévio, perde a virgindade. Daí para a maturidade ainda faltam leguas e léguas, pois a juventude dos atuais dias regressa. Honoré está longe de querer tanta dor de cabeça para si. Antes as pastagens de uma vida vadia do que as preocupações de um pai de famíla. Eh vida vadia! Eh vida alegre!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário